quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Basquetebol

História
Em Dezembro de 1891, o professor de educação física canadense James Naismith, do Springfield College (então denominada Associação Cristã de Moços ), em Massachusetts, Estados Unidos, recebeu uma tarefa de seu diretor: criar um esporte que os alunos pudessem praticar em um local fechado, pois o inverno costumava ser muito rigoroso, o que impedia a prática do Beisebol e do Futebol Americano.
James Naismith logo descartou um jogo que utilizasse os pés ou com muito contato físico, pois poderiam se tornar muito violentos devido às características de um ginásio, local fechado e com piso de madeira.

Logo escreveu as treze regras básicas do jogo e pendurou um cesto de pêssegos a uma altura que julgou adequada: 10 pés, equivalente a 3,05 metros, altura que se mantém até hoje; já a quadra possuía, aproximadamente, metade do tamanho da atual.

Em contraste com as redes de basquete moderno, esta cesta de pêssegos manteve a sua parte inferior, e as bolas tinham que ser retiradas manualmente após cada "cesta" ou ponto marcado, o que provou ser ineficaz. Dessa forma, um buraco foi perfurado no fundo da cesta, permitindo que as bolas fossem retiradas a cada vez com uma longa vara. Os cestos de pêssegos foram utilizados até 1906, quando foram finalmente substituídos por aros de metal com encosto. Uma outra alteração foi feita logo cedo, de forma que a bola apenas passasse pela cesta, abrindo caminho para o jogo que conhecemos hoje. Uma bola de futebol foi usada para acertar as cestas. Sempre que uma pessoa arremessava uma bola na cesta, sua equipe ganharia um ponto. A equipe com o maior número de pontos ganhava o jogo. As cestas foram originalmente pregadas ao balcão do mezanino da quadra de jogo, mas isto se provou impraticável quando os espectadores no balcão começaram a interferir nos arremessos. O encosto foi introduzido para evitar essa interferência, que teve o efeito adicional de permitir rebotes. Esse esporte chamar-se-ia "basquetebol".

História do basquete no Brasil
A prática do basquete no Brasil começou quando o norte-americano Augusto Shaw introduziu o esporte na Associação Atlética Mackenzie de São Paulo, em 1896.

No Rio de Janeiro, teriam acontecido, em 1912, os primeiros jogos de basquete, na rua da Quitanda, com o América Football Club tendo sido o primeiro clube carioca a introduzir o esporte nesta cidade, incentivado por Henry J. Sims, diretor da Associação Cristã de Moços.

Características
Cesta é o nome comum que se dá ao encestar (fazer a bola passar por esse aro) e então marcam-se pontos, dependendo do local e das circunstâncias da cesta: se for cesta dentro do garrafão (nome comum dado à Área Restritiva) obtém-se dois pontos, se for fora da linha dos 6,25 metros obtém-se 3 pontos, se for lance livre após uma falta a cesta equivale a 1 ponto. As equipes devem fazer pontos sempre do lado oposto - é o meia-quadra de ataque - e defender a cesta do seu lado - na meia-quadra de defesa. Obviamente a equipe que defende tenta impedir a equipe que ataca de fazer cesta, através da marcação, da interceptação de passes ou até mesmo do bloqueio (toco) ao lançamento. Os jogadores penduram-se no aro com a bola para fazer espetáculo(enterrar). No entanto, contatos físicos mais fortes são punidos como falta. Se o jogador fizer cinco faltas terá que ser substituído e não poderá voltar ao jogo. A partir da quarta falta coletiva de uma equipe, a equipe adversária tem o direito a lances livres toda a vez que sofrer falta. As faltas efetuam-se da seguinte maneira: se um jogador faz falta ao atacante e este encesta, os 2 pontos contam-se e esse jogador tem direito a 1 lance livre (se não acertar os outros jogadores irão tentar apanhar a bola - rebote). Se a falta for cometida e o atacante não conseguir encestar terá direito a 2 ou 3 lances livres, dependendo do local onde foi cometida a falta.
Atualmente o basquete internacional encontra-se organizado pela FIBA - Federação Internacional de Basquetebol. As suas determinações valem para todos os países onde o basquete é jogado, exceto para a liga profissional de basquete dos EUA, a NBA, que mantém regras próprias, um pouco diferentes das regras internacionais. A expectativa é que as duas entidades se aproximem cada vez mais seus regulamentos.


Jogador com a posse da bola.
Para jogos regulamentados pela FIBA, o tempo de jogo oficial é de 40 minutos, divididos em quatro períodos iguais de 10 minutos cada. Entre o 2º e 3º períodos, há intervalo de 15 minutos, e invertem-se as quadras de ataque e defesa das equipes; logo, cada equipe defende em dois períodos cada cesta. Ao contrário dos outros desportos coletivos, não há sorteio para definir-se de quem é a posse de bola no começo do jogo: a bola é lançada ao ar por um árbitro, e um jogador de cada equipe (normalmente o mais alto) posiciona-se para saltar e tentar passar a bola a um companheiro.

Não é permitido sair dos limites da quadra, e nos jogos oficiais também não é permitido que o jogador leve a bola para a quadra de ataque e retorne para a quadra de defesa (retorno). Além disso há também uma limitação de tempo (24 segundos) para executar uma jogada, e a proibição de que o atleta salte e retorne ao chão (com os 2 pés ao mesmo tempo) com a posse de bola, sem executar lançamento ou passe. As faltas são cobradas da lateral de quadra, assim como as demais violações; no entanto, caso uma equipa cometa mais de 4 faltas num período, as faltas do adversário passam a ser cobrados na forma de lance livre: o jogador se posiciona numa linha a 4,60 metros da cesta e lança sem a marcação dos rivais. O lance livre também é cobrado quando um jogador sofre falta no momento em que está tentando encestar - independentemente do número total de faltas da equipa adversário.
Além da NBA, que é considerada uma liga muito emocionante e espetacular  o principal torneio de clubes de basquete é a Euroliga. Se, por um lado a NBA conta com os jogadores de maior poder defensivo e de força, a Euroliga conta com jogadores mais cerebrais e técnicos. Já entre as seleções, os torneio mais importantes são o Mundial da FIBA e os Jogos Olímpicos.

O basquetebol em cadeira de rodas é uma modalidade bastante conhecida entre os desportos para pessoas com necessidades especiais.


O Mini Basquetebol é a forma de disputa do deporto p
ara crianças com menos de 12 anos. Foi desenvolvido como uma forma divertida de se descobrir o basquete. Algumas regras são diferentes do basquetebol tradicional. A altura da cesta (do aro até o solo) é de 3,05 m. O tempo de jogo recomendado pela FIBA é de 2 (dois) períodos de 20 minutos, no entanto, alguns Estados criam adaptações a esta regra visando um maior desenvolvimento do jogo.
Objetivo do jogo
O objetivo do jogo é introduzir a bola no cesto da equipe adversária (marcando pontos) e, simultaneamente, evitar que esta seja introduzida no próprio cesto, respeitando as regras do jogo. A equipe que obtiver mais pontos no fim do jogo vence.

A competição é dirigida por:


  • Três árbitros – têm como função assegurarem o cumprimento das regras do jogo.


  • Um marcador e o seu auxiliar – têm como funções o preenchimento do boletim de jogo, onde registram os pontos marcados, as faltas pessoais e técnicas, etc.


  • O cronometrista – verifica o tempo de jogo e os descontos de tempo.
  • Um operador de vinte e quatro segundos – controla os 24 segundos que cada equipe dispõe para a execução de uma jogada.
Posições

São usadas, geralmente, no basquete, três posições: alas, pivôs e armador. Na maioria das equipes temos dois alas, dois pivôs e um armador.
Armador ou base é como o cérebro da equipa. Planeja as jogadas e geralmente começa com a bola. Em inglês essa posição é conhecida como point guard ou simplesmente PG.
Ala e ala/armador ou extremos jogam pelos cantos. A função do ala muda bastante. Ele pode ajudar o base, ou fazer muitas cestas. Em inglês essas posições são conhecidas como small forward ou simplesmente SF e shooting guard ou simplesmente SG, respectivamente.
Ala/pivô e Pivô ou postes são, na maioria das vezes, os mais altos e mais fortes. Com a sua altura, pegam muitos rebotes, fazem muitos afundaços (enterradas) e bandejas, e na defesa ajudam muito com os tocos. Em inglês essas posições são conhecidas como power forward ou simplesmente PF e center ou simplesmente C.

Regulamento (FIBA)
Bola presa – Considera-se bola presa quando dois ou mais jogadores (um de cada equipa pelo menos) tiverem uma ou ambas as mãos sobre a bola, ficando esta presa. A posse de bola será da equipe que tiver a seta a seu favor.

Equipe - Existem duas equipes que são compostas por 5 jogadores cada (em jogo), mais 7 reservas.
Início do jogo – O Jogo começa com o lançamento da bola ao ar, pelo árbitro, entre dois jogadores adversários no círculo central e esta só pode ser tocada quando atingir o ponto mais alto. A equipe que não ganhou a posse de bola fica com a seta a seu favor.
Duração do jogo – Quatro períodos de 10 minutos de tempo útil cada (Na NBA, são 12 minutos), com um intervalo de meio tempo entre o segundo e o terceiro período com uma duração de 15 minutos, e com intervalos de dois minutos entre o primeiro e o segundo período e entre o terceiro e o quarto período. O cronómetro só avança quando a bola se encontra em jogo, isto é, sempre que o árbitro interrompe o jogo, o tempo é parado de imediato.
Reposição da bola em jogo - Depois da marcação de uma falta, o jogo recomeça por um lançamento fora das linhas laterais, excepto no caso de lances livres. Após a marcação de ponto, o jogo prossegue com um passe realizado atrás da linha do campo da equipa que defende.
Como jogar a bola - A bola é sempre jogada com as mãos. Não é permitido andar com a bola nas mãos ou provocar o contato da bola com os pés ou pernas. Também não é permitido driblar com as duas mãos ao mesmo tempo.
Pontuação - Um cesto é válido quando a bola entra pelo aro, por cima. Um cesto de campo vale 2 pontos, a não ser que tenha sido conseguido para além da linha dos 3 pontos, situada a 6,25 m (valendo, portanto, 3 pontos); um cesto de lance livre vale 1 ponto.
Empate – Os jogos não podem terminar empatados. O desempate processa-se através de períodos suplementares de 5 minutos.Exceptuando torneios cujo regulamento obrigue a mais que uma mão, todos os clubes de possíveis torneios devem concordar previamente com o regulamento. Assim como jogos particulares, após o término do tempo regulamentar se ambas as equipas concordarem podem dar a partida por terminada.
Resultado – O jogo é ganho pela equipa que marcar maior número de pontos no tempo regulamentar.
Lançamento livre – Na execução, os vários jogadores, ocupam os respectivos espaços ao longo da linha de marcação, não podem deixar os seus lugares até que a bola saia das mãos do executante do lance livre (A6); não podem tocar a bola na sua trajetória para o cesto, até que esta toque no aro.
Penalizações de faltas pessoais – Se a falta for cometida sobre um jogador que não está em ato de lançamento, a falta será cobrada por forma de uma reposição de bola lateral, desde que a equipa(e) não tenha cometido mais do que 4 (quatro) faltas coletivas durante o período, caso contrário é concedido ao jogador que sofreu a falta o direito a dois lances livres. Se a falta for cometida sobre um jogador no ato de lançamento, o cesto conta e deve, ainda, ser concedido um lance livre. No caso do lançamento não tiver resultado cesto, o lançador irá executar o(s) lance(s) livres correspondentes às penalidades (2 ou 3 lances livres, conforme se trate de uma tentativa de lançamento de 2 ou 3 pontos).
Regra dos 5 segundos - Um jogador que está sendo marcado não pode ter a bola em sua posse (sem driblar) por mais de 5 segundos.
Regra dos 3 segundos - Um jogador não pode permanecer mais de 3 segundos dentro da área restritiva (garrafão) do adversário, enquanto a sua equipe esteja na posse da bola.
Regra dos 8 segundos - Quando uma equipa ganha a posse da bola na sua zona de defesa, deve, dentro de 8 segundos, fazer com que a bola chegue à zona de ataque.
Regra dos 24 segundos - Quando uma equipe está de posse da bola, dispõe de 24 segundos para a lançar ao cesto do adversário.

Transição de campo – Um jogador cuja equipe está na posse de bola, na sua zona de ataque, não pode provocar a ida da bola para a sua zona de defesa (retorno).
Dribles - Quando se dribla pode-se executar o n.º de passos que pretender. O jogador não pode bater a bola com as duas mãos simultaneamente, nem efetuar dois dribles consecutivos (bater a bola, agarrá-la com as duas mãos e voltar a batê-la).
Passos – O jogador não pode executar mais de três passos com a bola na mão.
Faltas pessoais – É uma falta que envolve contacto com o adversário, e que consiste nos seguintes parâmetros: Obstrução, Carregar, Marcar pela retaguarda, Deter, Segurar, Uso ilegal das mãos, Empurrar.

Falta antidesportiva – Falta pessoal que, no entender do árbitro, foi cometida intencionalmente, com objectivo de prejudicar a equipa adversária.
Falta técnica – Falta cometida por um jogador sem envolver contacto pessoal com o adversário, como, por exemplo, contestação das decisões do árbitro, usando gestos, atitudes ou vocabulário ofensivo, ou mesmo quando não levantar imediatamente o braço quando solicitado pelo árbitro, após lhe ser assinalada uma falta.
Falta da equipe – Se uma equipa cometer num período, um total de quatro faltas, para todas as outras faltas pessoais sofrerá a penalização de dois lançamentos livres.
Número de faltas – Um jogador que cometer cinco faltas está desqualificado da partida.
Altura do aro - A altura do aro até o solo é de 3,05 metros.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

VOLEIBOL

Regras:
Cada equipe de voleibol é constituída por 12 jogadores: seis efetivos (sendo um líbero) e seis suplentes. Em quadra, portanto, ficam dois times de seis jogadores.
As equipes são separadas por uma rede no meio da quadra. O jogo começa com um dos times que devem sacar. Logo depois do saque a bola deve ultrapassar a rede e seguir ao campo do adversário onde os jogadores tentam evitar que a bola entre no seu campo usando qualquer parte do corpo. O jogador pode rebater a bola para que ela passe para o campo adversário sendo permitidos dar três toques na bola antes que ela passe, sempre alternando os jogadores que dão os toques. Caso a bola caia é ponto do time adversário.
O jogador pode encostar na rede (desde que não interfira no andamento do jogo), exceto na borda superior, caso isso ocorra o ponto será para o outro time. O mesmo jogador não pode dar 2 ou mais toques seguidos na bola, exceção no caso do toque de Bloqueio.

O Campo:
É retangular, com a dimensão de 18 x 9 metros, com uma rede no meio colocada a uma altura variável, conforme o sexo e a categoria dos jogadores (exemplo dos seniores e juniores: masculino-2,43 m; femininos-2,24 m).
Há uma linha de 3 metros em direção do campo para a rede, dos dois lados e uma distância de 6 metros até o fim da quadra. Fazendo uma quadra de extensão de 18 metros de ponta a ponta e 9 metros de lado a lado.

A Bola:
A bola empregada nas partidas de voleibol é composta de couro ou couro sintético e mede aproximadamente 65 cm de perímetro. Ela pesa em torno de 270g e deve ser inflada com ar comprimido a uma pressão de 0,30 kg/cm².
Número de jogadores:
Cada equipe é composta por doze jogadores, dos quais seis estão atuando na quadra e seis permanecem no banco na qualidade de reservas. As substituições são limitadas: cada técnico pode realizar no máximo seis por set, e cada jogador só pode ser substituído uma única vez, devendo necessariamente retornar à quadra para ocupar a posição daquele que tomara originalmente o seu lugar.
Duração do Jogo:
 Ao contrário de muitos esportes, tais como o futebol ou o basquetebol, o voleibol é jogado por pontos, e não por tempo. Cada partida é dividida em sets que terminam quando uma das duas equipes conquista 25 pontos. Deve haver também uma diferença de no mínimo dois pontos com relação ao placar do adversário, caso contrário, a disputa prossegue até que tal diferença seja atingida. O vencedor será aquele que conquistar primeiramente três sets.
Como o jogo termina quando um time completa três sets vencidos, cada partida de voleibol tem duração máxima de cinco sets. Se isto ocorrer, o último recebe o nome de tie-break e termina quando um dos times atinge a marca de 15, e não 25 pontos. Como no caso dos demais, também é necessária uma diferença de dois pontos com relação ao placar do adversário.

Altura da Rede:
Acima da linha central, é colocada uma rede de material sintético a uma altura de 2,43 m para homens ou 2,24 m para mulheres (no caso de competições juvenis, infanto-juvenis e mirins, as alturas são diferentes).

quinta-feira, 11 de julho de 2013

HANDEBOL - Punições e Cartões

As punições no handebol são bastante rígidas, e variam desde a advertência com o cartão amarelo até a desqualificação do jogador com o vermelho. A seguir você terá uma lista com todas as punições possíveis:      
1. Cartão amarelo: Serve como advertência a um jogador, em geral é usado em reclamações e algumas faltas.
2. Dois minutos: O jogador que receber esta punição tem de ficar fora do jogo por dois minutos, e o time fica durante este tempo com um jogador a menos. Esta punição é dada a faltas violentas e a substituições incorretas . O jogador também recebe dois minutos se for receber o segundo amarelo. Caso o time tenha dois amarelos coletivos, o próximo cartão será substituído por dois minutos. 
3. Cartão vermelho: Caso um jogador receba um cartão vermelho ele deve retirar-se da quadra, inclusive do banco de reservas e não pode mais voltar à mesma. O time fica dois minutos com um jogador a menos e depois desse tempo pode completar com um outro jogador, que não seja aquele expulso.
4.Tiro de 7 metros: É marcado quando a defesa faz falta no jogador no momento do arremesso, prejudicando o possível gol. Na cobrança o jogador deve permanecer com pé no chão, podendo somente movimentá-lo após o arremesso.         
O que se pode (deve) fazer: 

  •  O número de substituições é ilimitado.  
  • Os jogadores podem invadir a área do goleiro pelo ar, mas devem arremessar a bola antes de pisar na área.
  • Pisar na linha quando for cobrar um lateral.
  • Bloquear o ataque com as mãos esticadas.  
  • Goleiro defender a bola com o pé.  
  • Andar com a bola na mão até três passos, depois deve passar a bola ou quicá-la no chão.
 O que não se pode fazer:  

  • Lançar-se sobre a bola quando ela está parada ou rolando pelo chão.  
  • Recuar a bola para o goleiro da sua equipe quando ele estiver dentro da área.  
  • Tocar a bola com qualquer parte da perna abaixo do joelho.  
  • Dar mais do que três passos com a bola.
  • Reclamar, fazer “cera” e outras indisciplinas.
  • Entrar na área do goleiro (6m).
  • Ficar mais do que 3 segundos com a bola nas mãos.



sexta-feira, 22 de março de 2013



                                             SALTO EM ALTURA

O salto em altura é uma modalidade olímpica de atletismo, onde os atletas procuram superar uma barra horizontal colocada a uma determinada altura.


O primeiro evento de salto em altura foi registrado na Escócia, no século XIX, com a fasquia colocada até 1,68 m. A prova faz parte do programa olímpico desde os Jogos de Atenas em 1896, onde o vencedor foi o americano Ellery Clark



REGRAS


A altura minima a saltar é determinada pelos organizadores e juízes de uma competição oficial. Os atletas escolhem a altura a qual desejam começar. Os atletas saltam por turnos e têm três chances de superar essa marca sem derrubar a barra. Após um primeiro salto bem sucedido, são os próprios atletas que decidem que altura vão saltar de seguida. À medida que o atleta vai conseguindo superar as marcas sem derrubar a fasquia, a altura sobe tipicamente em incrementos de 3 a 5cm. Quem falha após três tentativas é eliminado. Para efeitos de desempate, contam o número de tentativas efetuadas antes de superar uma dada marca. Por exemplo, o atleta que supera 1,80 m à primeira, ficará à frente do que supera 1,80m à segunda tentativa

 

TIPOS DE SALTO

 

Os métodos de salto em altura têm evoluído desde a primeira competição oficial. A primeira técnica conhecida, o estilo tesoura, consiste em fazer uma aproximação à fasquia na diagonal e saltar primeiro com uma perna, depois com o resto do corpo. No início do século XX surgiu a técnica conhecida como Eastern cut-off, semelhante à tesoura. A inovação consistia num movimento que dobra as costas sobre a fasquia. O Western roll dominou os Jogos de Berlim e consiste também num salto inspirado na tesoura, mas onde a perna exterior serve de balanço à passagem do resto do corpo. A evolução seguinte foi a técnica straddle, em que o saltador ultrapassa a fasquia de frente, com o rosto voltado para o chão. Também existe o estilo rolamento ventral.

A técnica mais moderna é o flop ou estilo fosbury, onde saltador ultrapassa a fasquia de costas, passando primeiro com os ombros de rosto virado para o céu, depois com o resto do corpo. O criador desse estilo foi o estado-uni dense Dick Fosbury. Ele saltou 2,24 metros na Olimpíada de 1968, na Cidade do México, e ficou com a medalha de ouro, embora não tenha batido nenhum recorde mundial. O estilo inovador passou a ser desde então a principal técnica utilizada pelos saltadores até os dias atuais.

 

RECORDS

 

  MELHORES SALTADORES

Homens (pista ao ar livre)


Altura Atleta Nacionalidade Lugar Data
2,45 Javier Sotomayor  Cuba Salamanca 27 Julho 1993
2,42 Patrik Sjöberg  Suécia Estocolmo 30 Junho 1987
2,41 Igor Paklin  União Soviética /  Quirguistão Kobe 4 Setembro 1985
2,40 Rudolf Povarnitsyn  União Soviética /  Ucrânia Donetsk 11 Agosto 1985
2,40 Sorin Matei  Roménia Bratislava 20 Junho 1990
2,40 Charles Austin  Estados Unidos Zurique Agosto 7, 1991
2,40 Vyacheslav Voronin  Rússia Londres Agosto 5, 2000
2,39 Jianhua Zhu  China Eberstadt 19 Junho 1984
2,39 Hollis Conway  Estados Unidos Norman 30 Julho 1989
2,39 Ivan Ukhov  Rússia Cheboksary 5 Julho 2012
2,39 Mutaz Barshim  Catar Lausanne 23 Agosto 2012

Mulheres (pista ao ar livre)


Altura Atleta Nacionalidade Lugar Data
2,09 Stefka Kostadinova  Bulgária Roma 30 Agosto 1987
2,08 Blanka Vlašić  Croácia Zagreb 31 Agosto 2009
2,07 Lyudmila Andonova  Bulgária Berlim 20 Julho 1984
2,07 Anna Chicherova  Rússia Cheboksary 22 Julho 2011
2,06 Kajsa Bergqvist  Suécia Eberstadt 26 Julho 2003
2,06 Hestrie Cloete África do Sul Paris 31 Agosto 2003
2,06 Yelena Slesarenko  Rússia Atenas 28 Agosto 2004
2,06 Ariane Friedrich Alemanha Berlim 14 Junho 2009